segunda-feira, 17 de setembro de 2007

How do you do?

Este foi mais um fim de semana fora de Madrid. Desta vez o destino recaiu sobre a capital Inglesa, Londres. Foi a primeira vez que visitei esta cidade e um fim de semana soube a pouco para a oferta cultural e social, terei certamente de voltar um dia.
Depois de aterrar em Gatwick tive de apanhar um comboio para o centro, este fazia a linha suburbana e deu para levar logo com um pouco da grande mescla de pessoas que vive nesta cidade. No centro de Londres, em Kings Cross, encontrei-me com o Pedro, já conhecido de outras viagens e o Nuno, amigo do Pedro que nos daria guarida. Como já se fazia tarde e o pessoal estava cansado, ficámos por casa nesta noite.
Sábado de manhã, foi cedo erguer para visitar a cidade. Saímos em direcção à Tower Bridge, um primeiro vislumbre sobre o rio Tamisa (Thames) deu para ver que este não é muito limpo, tem muita terra e muito lixo nas margens, mas mesmo assim tentaram-me convencer que já está bem mais limpo e que a fauna está a regressar aquelas partes. Da ponte deu para ver também um pouco do Castelo de Londres (aquele que guarda as jóias da coroa) e a Town Hall, um edifício muito futurista de forma oval, construído para aproveitar ao máximo a luz natural. Seguimos à beira rio até um mercado muito castiço debaixo de um viaduto, por lá trincámos qualquer coisa já que seria dos sítios mais baratos onde comer naquela cidade. Com o bucho cheio, seguimos caminho à beira-rio, sempre apreciando a bela vista das margens do Thames. Vi o London Eye, uma enorme roda gigante, já tinha visto fotos, mas ao vivo impressiona muito mais, é mesmo gigante. Ali perto e do outro lado do rio, está Westminster e a Casa do Parlamento com a sua famosa torre de relógio, (Big Ben, é a alcunha do sino dentro da torre e não do relógio in wikipedia). A caminhada já começava a fazer mossa e aproveitámos estar perto de St. James Park para descansar um pouco. O próximo ponto turístico, Palácio de Buckinham, não vi a rainha, mas pouco se perdeu, deu para registar mais uma tentativa (falhada) de voo, desta vez do Pedro aos portões do palácio, parece que deixámos as asas no norte da Europa. Seguimos caminho, desta vez por Hyde Park, onde os londrinos aproveitavam o excelente dia para uns últimos banhos de sol. Passámos pelo Royal Albert Hall, onde já se realizaram dos mais famosos concertos e seguimos em direcção do famoso bairro de Notting Hill. Demos ali umas voltas, por entre as casas de estilo vitoriano e bebemos um pint mesmo em frente à famosa Travel BookShop. Já de rastos voltámos a casa num dos famosos autocarros de dois andares de onde apreciámos a movimentada Oxford Street. Depois de um pequeno descanso, fomos ter com outros tugas contacto para uma janta num restaurante bengalês, comida estranha é o que tenho a dizer. O resto da noite iria-nos proporcionar mais um city tour, desta vez por Picadilly e Trafalgar Square, bem como o boémio bairro de Soho foram as zonas exploradas.
Domingo pela manhã e já com grande parte da cidade vista, decidimos dar um pulo ao British Museum, este tem peças históricas de todo o mundo disponíveis ao publico sem qualquer custo de entrada. Da Babilónia, à Grécia, Egipto, Roma, uma excelente colecção de onde se destaca a Rosetta Stone, a pedra com inscrições em 3 línguas diferentes que permitiu a descodificação dos hieróglifos egípcios. Na minha opinião, parte do espólio deveria ser devolvido aos países de origem, é um roubo terem trazido para ali a fachada da Acrópole de Atenas bem como outras famosas peças que diminuem em muito o impacto que se tem quando se visitam os locais originais. Sendo o museu enorme, o tempo voo, e era também já tempo de eu voar dali de volta a Madrid.

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