terça-feira, 29 de maio de 2007

Kalashnikov

Ainda não andei a dar nos shots embora este seja um dos favoritos, mas este post é sobre uma banda tuga que pelos vistos anda a fazer furor por terras lusas. Por vezes recebemos certas pérolas por mail que merecem ser divulgadas ao máximo. É muito bom saber que por Portugal se continua com língua bem afiada para criticar tudo o que de mau e podre existe por este mundo. Aqui fica Tiananmen, Tiananem Kill Another Yellow Man.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Mais uma voltinha, mais uma viagem...

Desta feita o destino recaiu sobre a Dinamarca, uma visita curta a umas caras amigas. A viagem de avião pela RyanAir, de uns absurdos 37€(2 ways) , teve como companheiras, a Maja, uma dinamarquesa a trabalhar em Madrid que ia à terra visitar a família e a Julia, uma alemã que acabava de terminar o caminho de Santiago.
Primeiras impressões na chegada a Billund, vacas, ovelhas, lagos, patos, árvores e muito verde por todo o lado. Como esta é a zona da Lego, não é de estranhar, ou talvez é de estranhar, ver peças de lego gigantes por todo o lado, no meu do pasto das vacas exerce uma harmonia um pouco estranha entre construções e a natureza. Do aeroporto de Billund apanhei um autocarro para Vejle (engraçado como pronunciar isto ao motorista, eles lêm "Vaile") donde iria trocar para um comboio que me levaria ao destino final do dia, Horsens (terra dos cavalos, como o nome o diz). Engraçado que para apanhar o comboio, foi um casal de espanhóis que me safou pois não percebia nada do placard de informações e não encontrava o comboio que deveria apanhar, assim apanhei um comboio 40 minutos mais cedo que o esperado e penso que fui em 1ª classe, se o bilhete dava para esta classe, não sei, mas cheguei rápido e confortável.
Chegando a Horsens era esperado pela Melinda e pela sua amiga Eniko, ambas húngaras. Depois de um pouco de descanso e de trincar qualquer coisa, segui mais a máfia húngara (eles são mais que as mães na Dinamarca, mas falaram-me que os polacos ainda são em maior quantidade) para uma festa Erasmus. Um sítio porreiro no meio da universidade com bebida bem barata, uma cerveja a menos de um euro, pensava eu que ia gastar muito dinheiro em bebida..
Dia seguinte, eu e a Melinda seguimos, mais uma vez de comboio, em direcção a Odense, a terceira maior cidade da Dinamarca, para visitar a Zui, outra amiga das lides do BEST. Chegámos debaixo de uma leve chuva, mas a Zui garantiu-nos que iria passar (e passou). O nosso meio de transporte seriam umas biclas, mas teríamos de palmar parte da cidade a pé pois estas estão como que espalhadas em diferentes pontos. Achadas as bikes, seguimos para o Lydl comprar os ingredientes para o repasto da noite. Pelo caminho conheci dois tugas que por lá andavam também em Erasmus. Chegando à residência de estudantes da Zui (um sitio que parece ficar no campo, de tanto verde e calmaria), estava tão cansado que passei pelas brasas enquanto as meninas tratavam da janta à moda húngara, daí ter desculpa para não meter o nariz. Nada como uma sesta para repor forças. Pela noite seguimos para uma festa de aniversário lituana. Duas chicas celebravam e mais uma vez a máfia, lituana, estava lá toda reunida. Quando a festa começou a morrer o destino passou para uma festa havaiana numa residência de estudantes. De novo, a cerveja a preço reduzido. Conhecer mais gente, e até um dinamarquês que viveu umas temporadas em Portugal e jogou andebol no glorioso, até o hino nacional cantou comigo, que loucura. O regresso a casa fez-se já com um suposto "nascer do sol", pois eram ainda 04h00 e já havia bastante luz no céu. Parece que por ali a noite é bem curta, das 22h às 03h00, morar no norte da Europa deve atrofiar e bem.
Domingo em Odense foi aproveitado para ver as vistas. A cidade está repleta de referências a Hans Cristian Anderssen. Estátuas do autor e das suas mais famosas personagens estão espalhadas por todas as praças, ruas e esquinas da cidade. É no fundo uma cidade com o seu encanto, muito calma e limpa, mas no entanto cheia de vida.
Mais uma viagem que terminou, eu que pensava tratar-se de um país caro em tudo, apenas notei este facto nos transportes, movermos-nos de comboio ou autocarro é bem caro. Nada como ter uma bike.

domingo, 20 de maio de 2007

Regresso

Este fim de semana, por razões de força maior tive de regressar a Portugal.
Sobrevoar o Sado, avistar Tróia, a serra da Arrábida e o vale do Tejo numa manhã solarenga é algo magnífico. Chegar às 07h30 da manhã a Lisboa e estarem já 20º é também coisa do outro mundo. Parece que o Verão chegou mais cedo. O interessante que é chegar a estas horas a Lisboa e ver uma cidade desprovida de carros, pensei por momentos que fosse um domingo de manhã, mas afinal era mesmo muito cedo. Apanhando o comboio em direcção à Margem Sul apercebi-me da grande diferença no volume de pessoas que utiliza este meio de transporte em sentido Norte-Sul, de tão vazio, fiquei com a ideia de que nas manhãs apenas serve para ir buscar pessoas e mais pessoas à Margem Sul que trabalham ou estudam em Lisboa.
Pela tarde fui fazer das coisas que mais prazer me dá em Portugal, beber um cafézinho ao Cabanas na Praia da Fonte da Telha, as saudades que já tinha de ver o Atlântico. Com o calor que se sentia, já eram muitos os que aproveitavam para ir a banhos, embora eu pense que a água devia estar bem gelada. Pela noite foi juntar o pessoal amigo para uns copos no Bairro Alto. O sítio de sempre, a tasca do Sr. Domingues para umas quantas fresquinhas. É sempre bom rever o pessoal e conversar sobre os projectos que decorrem neste tempo em que estive ausente.
Sábado pela manhã rumava em direcção ao Algarve, não para desfrutar do excelente tempo, mas sim para visitar um familiar que infelizmente está hospitalizado. Há já alguns anos que não utilizava um autocarro para esta viagem mas fiquei bem surpreendido em como num sábado de manhã apenas 7 pessoas faziam esta viagem. Chegando ao hospital, a família lá utilizou a capacidade de desenrascanço de que somos munidos naturalmente. "Fora do horário regular, apenas pode entrar uma visita por paciente", nada como dizer que somos familiares de outros doentes ou trocar cartões de visita, existe sempre forma de contornar o sistema, e como nós ficamos orgulhosos de o conseguir.
Depois de visitar o resto da família, e com tanta viagem já não tinha vontade para sair à noite, e que pelo que fui informado, a noite algarvia ainda não está tão ao rubro como nas noites de verão que se aproximam.
O regresso a Madrid fez-se a partir de Faro, foi a primeira vez que utilizei este aeroporto e fiquei logo surpreendido (ou não), pela quantidade de "bifes" que por lá andavam, isto justificado em parte pela quantidade de voos que via na tabela, na sua larga maioria para as ilhas britânicas.
A chegada fez-se debaixo de leve chuva, ainda bem que ainda não está muito calor por cá. Utilizar o metro deste o Aeroporto a casa é um conforto, os espanhóis aperceberam-se disso e toca a cobrar mais um euro para quem chega ou parte do aeroporto, eu sempre disse que estes tipos chulam tanto ou mais os turistas que os portugueses.
Uma nota para o final do dia, em que se disputaram 3 jogos que decidiriam qual seria o campeão nacional português, infelizmente o título foi novamente para o Porto, seria bem difícil para o Benfica lá chegar, ter de fazer muitas contas no final da época nunca deu grandes frutos.
Para o ano há mais.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Fiesta de San Isidro

Este fim de semana celebraram-se as festas de San Isidro "el Labrador", padroeiro de Madrid e patrono dos agricultores, reconhecido pela sua bondade para com os pobres e os animais. Por toda a cidade decorreram vários eventos, desde desfiles de carros antigos, teatro de rua, bailado no tanque do Retiro e todas as manifestações religiosas ligadas à ocasião. De tudo, infelizmente apenas participei na festa de noite da véspera do dia 15 (dia oficial de San Isidro). Nesta noite fui com mais os tugas para a zona das Vistillas, onde a festa de rua decorria. Concertos que não vi, e muitos desencontros, parecia em tudo uma queima ou mini santo António.
As diferenças eram claramente enormes, faltava a bela da sardinha assada e os bailaricos de bairro, mas o espírito de festa era em tudo idêntico. Muita gente pela rua com o seu copo (ou balde) de cerveja, uma noite em que se podia passear e beber à vontade na rua sem que a polícia interviesse.
Já que andava por aquela zona da cidade, o regresso a casa exigiu mais uma vez a paragem pelos churros do Sol. Começo a habituar-me a esta tradição espanhola, churros pelo fim da noite para tudo acabar docinho.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Eurovisão

Há já muito tempo que eu não ligava ao concurso de canção da Eurovisão. Tanto que o último participante português de que me lembro foi a Lúcia Moniz que arrecadou um sexto lugar, das melhor posições portuguesas alguma vez registadas neste concurso.
Levado por uns quantos amigos que não paravam de falar disto, fui vendo uns quantos vídeos no youtube sobre os diferentes candidatos. É certo que da parte portuguesa as hipóteses de chegarmos sequer à final não passavam de pura ilusão, à parte da grande diversidade que se vê/ouve neste concurso, penso que música "pimba" não seja um dos fortes, mas quem sabe tudo é possível e qualquer dia somos surpreendidos.
Não passei a noite da final da Eurovisão em frente ao televisor, mas vi o resumo que passou e deu para ver a grande variedade de participantes, a sérvia Marija ŠERIFOVIĆ mereceu de facto a vitória, das que me lembro, tinha uma boa voz e a música não era das piores. Mas neste tipo de concursos existem sempre aquelas boas surpresas, a deste ano foi sem dúvida o ucraniano Verka SERDUCHKA que conseguiu o segundo lugar. Este tipo, travesti, é mesmo um entertainer. Procurei mais info sobre esta peça na Internet e a música é a do tipo que queremos ter numa boa festa, sempre a bombar, só é preciso saber de que raio falam nas letras, pois ucraniano não é o meu forte. Aqui fica o vídeo da participação na Eurovisão.

sábado, 12 de maio de 2007

Cansado?..naaa

Esta semana conheci mais uma pessoa pelo Hospitality Club, Jana, uma alemã que pegou na sua mochila e se pôs numa viagem pelo sul da Europa. Após passar por Itália e França, Espanha seria o seu último destino e planeou visitar várias cidades por aqui. A primeira paragem, Madrid. Como bom acolhedor que tento ser lá combinei uma jantarada na terça, não antes do treino de natação habitual e umas horas de sesta para repor forças. Tapas na tasca ou tapas num sítio "mais à frente"? Escolheu a segunda opção e lá fomos ao Ojalá, um sítio muito bom, tapas alternativas numa cave com puffs na areia. Mais um copo depois da janta na plaza 2 de Maio e segui para do VDL já pela 01h30.
Após um dia de tour por diversos clientes espalhados por Madrid e uma sesta de 5h (ainda não tinha recuperado da semana anterior), recebia uma chamada do Luís Folgado a perguntar se era desta que íamos conhecer a famosa noite de quarta do Chesterfield. Sugeria também irmo picar algo pelo caminho, mas como eu não queria gastar muito €€, convidei-o a jantar lá por casa comigo e com a Angela, lá aviámos uma de tinto para aquecer. Seguimos depois para o tal bar e encontrámos o sítio totalmente apinhado de pessoal norte americano. Aquilo até que estava bem povoado mas a certa altura mais parecia que as diferentes associações de bombeiros de Madrid se tinham decidido reunir por alí, pelas 2h30 estava na altura de voltar ao descanso.
Quinta foi mais uma noite passada com a Jana, levei-a desta vez à casa de tapas do momento, La Mazmorra. O destino seguinte seria o Palácio Gaviria, ainda não o tinha visitado desde que cheguei, mas já o conhecia da minha visita a Madrid do ano passado. Como era noite internacional, foi mais uma noite no meio de kamones. O sítio em si vale a visita, é de todo uma discoteca com uma decoração nada comum neste tipo de locais nocturnos, só o nome diz tudo, um palácio. Pelas 3h30 relembrava-me que as horas de descanso diminuíam e estava na hora de mais uma vez voltar ao poiso.
Sexta-feira, último dia da semana, é preciso sair em grande. Após uma tarde de braçadas na piscina e uma sesta merecida, a primeira parada da noite foi logo em frente à porta de casa. Na plaza 2 de Maio umas cañas com o Folgado (que acompanhou mais uma noite) enquanto se esperava pela menina lá de casa. Seguimos depois para o melhor sitio de tapas já várias vezes referido, La Llama, mais uma reunião com as "bestas" que eu já não via à algum tempo. Daí seguimos para um bar perto, tomar uns quantos chupitos. Como o pessoal ia dispersar a partir daí e o metro estava mesmo a fechar, voltámos à zona de Malasaña para umas fresquinhas no Via Láctea. Por volta das 3h o sítio começou a ficar fraco e ligámos a outros tugas para saber por onde seguiam de fiesta. A chamada, levou-nos ao Garibaldi onde as cubatas prolongaram a mais umas horas de folia. Com o amanhecer do dia e a abertura do metro, tínhamos o convite feito para o descanso merecido.

Tapa da semana: Siesta servida pela tarde, o sucesso para uma excelente semana de trabalho, treino de natação e noitadas...

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Curiosidades

Ter uma reunião no bar de um dos melhores hotéis de Madrid com o Director Regional de IT do grupo. Informarem-me que ali um café custa a módica quantia de 5€, pedir um, e servirem água de cafeteira.

Descobrir no balneário da natação que de facto existem homens que utilizam tanga como roupa interior (afinal não é mito urbano).

Um gelado refresca, quando estão 30º de temperatura e vestimos fato e gravata.

As pombas voam e sujam tudo quanto é varanda, a minha incluído.

domingo, 6 de maio de 2007

Fim de semana em família.

Já se fazia tarde e quase três meses depois de eu partir, a família pegou nas malas e apanhou um voo baratucho para visitar o filho/irmão desnaturado que se farta de passear (por Espanha) e que não pode ir a Portugal. Deu para matar as saudades que já se acumulavam e receber mais uma mala com roupa de verão, que o calor em Madrid já se começa a sentir. Lá andei mais uma vez a servir de cicerone pelas calles, museus e casas de tapas de Madrid. Foi mais um fim de semana violento, comer tapas, passear por museus e sair à noite é uma combinação nada boa para a saúde.
Na sexta foi festa de aniversário do Henrique, mais uma ocasião para reunir os tugas e conhecer novas caras recém-chegadas, o pessoal não pára de aumentar em Madrid. Parece que esta é a cidade para onde são recambiados todos os contactos que por uma ou outra razão não conseguiram iniciar ou integrar o estágio no seu destino inicial. Isto há com cada história..

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Santander

A viagem de retorno levou-me a Santander, procurando sempre a viagem mais baratucha, esta foi a melhor opção. A cidade é a capital da Cantábria, região a norte de Espanha, entre o País Basco e as Astúrias. Famosa pelo Banco do mesmo nome que agora se encontra por toda a parte. Pequena, mas muito interessante. O dia era de sol e já muita gente aproveitava para trabalhar para o bonze, como os invejo, eu a ficar com marcas de camionista de tão pouca (ou nenhuma) praia. A baía junto à cidade é maravilhosa, uma das mais belas da Europa segundo a população local, de facto a junção do mar com a baía e as montanhas, algumas ainda com neve, fazem um postal muito giro. É de planear um retorno com mais tempo, pois 4h para caminhar por toda a cidade cansa e mesmo assim ainda ficou um pouco por ver, com calma e um tempo de praia deve-se passar um fim de semana jeitoso por lá, é planear para o Verão.
Mais um meio de transporte a estrear em Espanha, o comboio regional que, diga-se, é mau, não pela velocidade ou atrasos, mas sim pelo conforto, esperava eu uns bancos antigos que se parecem com sofás de cabedal, mas não, enganava-me, duros e rijos, a viagem de 7h foi um suplício neste aspecto, mas a vista compensou. Já a amiga madrileña Maria dizia, queres viajar por Espanha, fá-lo de comboio, e tinha razão, vale a pena.
Mais fotos por aqui.

Darmstadt

De Barcelona a viagem seguia para a Alemanha. Pela primeira vez iria ficar uns dias neste país. A chegada a Frankfurt é de si impressionante, o aeroporto é enorme tal como a estação principal de comboios, um mundo sobre carris, é possível chegar a qualquer parte do mundo a partir desta cidade. O meu destino era algo mais perto, Darmstadt, onde se encontram alguns amigos C10. Reencontro com o Bruno na estação de comboios e lá começou o passeio pela cidade. A primeira paragem passava pela integração na cultura alemã, e que fazem os alemães? Beber cerveja e comer pretzels. Não me fiz rogado, mas copos de 0,5L é muito líquido, após uns quantos (toda a tarde nisto), juntámos o amigo Steffen à malta e seguimos caminho para uma janta baratucha num italiano. Depois mais uma cerveja num bar australiano cheio de juventude local. Parada seguinte num bar bem porreiro em que os cocktails enchiam a carta. O final da noite foi passado na discoteca Orange bem perto da casa do Bruno, mais uns líquidos aviados num sitio à maneira.
Primeiro de Maio, estava eu habituado em ir comer os primeiros caracóis do ano no campo junto com a família nesta data, desta vez foi diferente. Fomos de comboio até uma vila a cerca de meia hora de Darmstadt, aí iamos entrar no meio da montanha para fazer um passeio pedestre, degustar alguns vinhos da zona e comer outras iguarias. Isto é o normal na Alemanha, passeios pelo meio do campo aos domingos e feriados. Neste dia, o especial eram as tendas com vinhaça espalhadas pelo meio dos montes, era seguir as placas pelo meio dos trilhos e experimentar a diferente oferta. De volta a Darmstadt fui ver o símbolo da cidade, uma enorme torre que me surpreendeu pelo facto de ter sobrevivido à guerra, esta encontra-se numa zona denominada Mathildenhöhe que serviu de centro de desenvolvimento de arte no início do século xx. Pela noite fomos a um bar irlandês ver o jogo do Liverpool-Chelsea, lá acabamos por ter uma final da champions sem um tuga a marcar presença. Como no dia seguinte tinha de me levantar cedo, cedo seguimos para casa. A visita à Alemanha foi curta mas boa, certamente regressarei, Oktoberfest parece-me bem.
Mais fotos por aqui.

Barcelona

5 meses depois, mais uma viagem a Barcelona. Aguentar 8h num autocarro é dose e eu que já me tinha prometido nunca mais repetir este tipo de viagem, foi duro, mas saiu barato. Chegada a Barcelona, a primeira surpresa, Moracho aparecia na sua scooter e lá tive de ir com a minha mochila de campismo a tentar não me baldar da moto, que medo. Sem a mochila às costas, moto é de facto o meio de transporte para a cidade (melhor que o metro? fica a dúvida), rápido e fácil de estacionar. A noite foi passada na companhia de pessoal já conhecido do BEST (pensava eu que ia descansar da viagem). Fui ter com eles a um barzito onde os jarros de sangria eram a eleição, o pessoal já vinha com pedalada desde a tarde e tive de aviar uns quantos copos para aquecer. Seguimos para um restaurante Indiano para beber umas cubatas (onde se já se viu, entrar à 01h00 num estabelecimento destes para beber bebidas brancas). O final da noite seria numa disco da qual não me lembro o nome, beber e mal comer é uma mistura manhosa, uma pessoa fica assim como que com uma sensação dormente e parece que tudo passa em slow motion, acho que foi do cheiro a caril no indiano.
O dia seguinte lá mostrou a cor da cidade. Esta continua magnífica, cheia de vida, muito parecida e no entanto muito distante de Madrid. Fui ver a Casa Batlló, é em si espectacular, a fachada e interior estão muito bem, o Antoni Gaudí era de facto um visionário, o mais espectacular foi ser chulado em 16,50€ para ver apenas um piso da casa (vazio), tanto que o melhor, a fachada, se vê de fora e não se paga nada por isso. Para a outra casa a Pedreira, lá terei de voltar, estava uma fila enorme para comprar bilhete e a paciência já não era muita. Fomos ver a praia, se é que se pode chamar praia, acho que largaram lá um monte de areia das obras, colocaram umas cadeiras e pronto, temos "praia". Mesmo assim muita gente por lá, e como manda já a regra, siesta pela praia, mesmo com o tempo pouco convidativo. Domingo é dia de bola, com a diferença horária (se é que existe), já nem me lembrava disto e cheguei às portas do Camp Nou acompanhado de um mar de gente que ia ver o jogo do dia. Se me tivesse lembrado antecipadamente teria comprado logo bilhetes, mas aqui fica outra razão para voltar. A zona antiga da cidade também tem a sua mística, muito gira e interessante. Pela noite queria ver a Font Magica já que da ultima vez estava fechada para limpeza, desta vez o azar também bateu à porta e ao domingo não a ligavam.
Muitas coisas ainda por fazer e ver em Barcelona, a próxima visita já está agendada.
Mais fotos por aqui.