Fim de semana à Campeão.
Mais uma vez o início foi pela quinta feira, uns amigos do André deram um pulinho aqui à capital e marcámos jantarada no Ojalá para umas tapas assim muito à frente, a melhor de todas foi mesmo o bacalhau que mais parecia uma sobremesa minúscula que teríamos de dividir por 7 pessoas, a cara com que ficámos quando vimos aquilo, o que vale é que as tapas por lá embora sejam totalmente diferentes do habitual, primam pela diversidade e qualidade. Pela sexta, com a chegada do irmão do Zé mais uma noitada se aprontava. O início foi pelo Lizarran da zona velha da cidade, eu já conhecia esta casa, mas de Lisboa, pois é uma casa de tapas com distribuição por diversas cidades da península. Já com o bucho cheio e depois de umas chupitos "oferecidos" de Pacharán, seguimos para o bar tuga da zona, o Barrio Alto (escrito assim para espanhol entender), onde aviámos umas quantas super bocks. Daí seguimos para uma festa na casa do Rui e da Joana, outros tugas que por cá andam. Festa muito boa, com direito a DJ e tudo, com mesa de mistura montada no balcão da cozinha, que dava um toque do caraças, mas toda a festa esteve excelente. Deu para conhecer mais umas caras novas e até teve direito a presença policial e tudo, o engraçado foi ver uns 7/8 policias a entrar no prédio ao lado, quando já se falava em violência doméstica ou homicídio, mas afinal a trupe vinha mesmo para pôr fim à festa. A noite já ia longa e seguimos para o check-point seguinte, o Ananda, mais uma descoberta, uma disco com diferentes pistas, muitos sofás e até camas suspensas. O ambiente estava excelente e muito bem composto. Pena ter chuviscado, o que não permitiu usufruir ao máximo da zona aberta, é certo que será um sítio de eleição para as noites quentes de verão. Com o nascer do dia, o posto seguinte era já a caminha pois as energias já rondavam o limite, ainda assim foi um esticão de Atocha até casa (penso que a última vez que me meto nessa aventura). Sábado, depois de umas boas horas de sono e com as cargas repostas, estava pronto para mais uma noitada. Desta feita, o local era em casa do Zé e do André. Lá tive de nadar pelo dilúvio que se abatia por Madrid, mas nada nos impede de chegar ao local da festa. Esta tinha um tom totalmente internacional tal era a quantidade de kamones que por lá andava, penso que foi das poucas festas em casa de um tuga onde a presença lusa foi, por momentos, ultrapassada em quantidade. Mais contactos novos e muita conversa sobre a mobilidade na Europa. Depois de muitos copos de sangria (com receita especial, que nem me atrevo a tentar recordar o que tinha lá para dentro), de lançar moedas a tordo e a direito o resultado do jogo, como previsto pelo nosso treinador, foi a 0 para a equipa da casa. Melhores noites nos esperam. Domingo foi dia dos últimos jogos da liga espanhola, e à semelhança da portuguesa, foi na última jornada que se iria decidir o título, Real Madrid, Barcelona e Sevilha lutavam pelo primeiro lugar. Foram jogos de emoção, estando o Barcelona com o título nas mãos durante cerca de 1h, pois o Real perdia em casa contra o Maiorca, uma reviravolta pelos pupilos de Fabio Capello na segunda parte, levou à vitória do Real por 3-1 e uma explosão de alegria e euforia por toda a cidade de Madrid. Os festejos pelo Paseo de la Castellana até à Plaza Cibeles foram do outro mundo, muita gente, muito barulho, muita bebida e muita festa. Um fogo de artificio no palácio das telecomunicações descomunal, parecia que tinham juntado todos os pirómanos ali. Foi uma festa à grande e à...espanhola.
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