sexta-feira, 8 de junho de 2007

O Bacalhau quer...

Quinta à tarde começa com uma chamada: "Epa está um calor do caraças. Bora lá beber umas jolas numa esplanada para refrescar." Convites destes não se recusam e lá segui para a Plaza de Santa Ana. O Verão está mesmo à porta, as esplanadas começam a ficar bem cheias e cada vez mais, noto o aumento de estrangeiros na cidade, muito turista vem passear a Madrid nesta altura do ano, há malucos para tudo.
A janta estava marcada para um restaurante tuga, "A Tasca do Bacalhau Português". O sr. Henriqué (com acento, porque o tipo é de Bragança e não gosta de pronúncia de Lisboa), lá nos serviu algumas das variedades, à Braz, à Zé do Pipo, com batatas à murro, com natas, e outros mais que não lembro o nome. O ambiente esteve muito bom e acompanhado por umas superbikes que alegraram ainda mais a festa. Pelo final da janta, um cafézinho Delta com um cheirinho de bagaço lá da terra do sr. Henrique "Este é caseiro feito por mim.", "Então e não nos acompanha?", "Epa, não, eu prefiro whisky" (tal era a murraça, mas até que estava bem bom, não tivéssemos despachado 3 garrafas pequenas daquilo). Já quentinhos seguimos pela zona de Huertas, zona esta que ainda não tinha explorado e fomos ter ao ...(esqueci o nome).... onde decorria uma festa Erasmus bem animada. Lá se aviaram uns quantos mojitos e já se fazendo tarde seguimos para o descanso. Chegando à porta de casa verifiquei que não tinha as chaves comigo, pensei logo que as tinha perdido, o que seria bem mau já que as chaves do escritório se encontram junto no molho. Não necessitei acordar ninguém para entrar em casa, já que os espanhóis são gente de ir bem tarde para a cama e o pessoal de casa ainda estar todo de pé. As chaves, essas, estavam no meu quarto, foi o que deu em sair à pressa de casa, tal era a sede, vá lá, um susto que passou.

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