City tour by night
Sexta juntámos as hostes para uma noitada de copos. O calor que se faz sentir, mesmo pela noite, obriga-nos a usar um traje mais fresco, nada como uns calções, chinelos e camisa curta. O local de encontro, uma esplanada na Plaza 2 de Mayo, ponto central de vida nocturna em Madrid. Ali começou o rally, umas loirinhas na esplanada para criar ambiente e refrescar as mentes, admirar os demais que por ali passavam já com objectivos definidos para a noite, nós, sem percurso, íamos para onde a maré nos levasse. Deixámos-nos ir, ainda pela zona de Malasaña, até um tasco, fumo por todo o lado e cerveja barata, só faltavam tremoços e o fadista de serviço. Elementos marítimos defronte de trajes purpuras levavam-nos a pensamentos saudosistas da nossa terra, ou não..
Noites quentes estas que nos fazem ingerir somas imensas de líquidos para refrescar.
Com a necessidade de trincar algo, mudámos de local.Fomos ter à Gran Via e comer num qualquer local turístico, que vontade para procurar algo melhor era pouca. Durante a pequena janta, vários foram os temas de mesa, desde devaneios sobre iguarias marinhas, a jogos sem fronteiras e à final do Euro2004 (por esta altura já devia ser tabu!!!). Com o pouco de pitéu no bucho, próxima paragem, Sol, centro geográfico da Capital (ou pelo menos das carreteras). Despedimo-nos de uma membro, mas ganhámos dois, fomos para o poiso internacional de Antón Martin, Cats, o local onde "minis" a 3€ fluem que nem água, eu avisei que jogar na Sangria não era boa aposta, não me ouvem, foi no que deu, degredo total. Já bem aviados e chegada a hora de fecho e já com gente de além mar no encalço, colocava-se uma nova mudança de poiso. Kapital era o destino proposto, mas dado a nossa indumentária, nada jogava a nosso favor para entrarmos em tal clube. Para resfriar a cabeça, ainda demos um pulo ao DeCenio, o bar erasmus onde os Mojitos saem aos pares por 7€ (pena não saírem também às sextas e lá esgalhámos o preço normal). Nada como hortelã no gelo regado de rum para manter a mente limpa de preocupações antes de irmos para uma das discos mais conhecidas de Madrid. A entrada, desprovida das filas habituais, foi suave, entrámos como qualquer "pijo", mas considerando as notórias diferenças (visivelmente em estado ébrio, e com a indumentária já referida), incrível, sempre pensei que nos escorraçassem dali por entre palavras de gozo e escárnio, mas assim não foi, penso que a importância da presença tuga se reflecte (isto já sou eu a sonhar alto). Bem a disco estava muito bem preenchida e com os seus 7 andares de diferenças, tem escolha para todos os gostos, lá nos desencontrámos e nos voltámos a encontrar, conhecendo nova gente e perdendo outros tantos. O regresso a casa, mais uma vez já com os primeiros raios de sol, um pouco cambaleantes, lá se conseguiu chegar ao lar e receber o merecido descanso.
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