Todas as estradas levam a Roma.
Desta vez pude comprovar este ditado, por via aérea cheguei na sexta-feira a Roma. Esta era mais uma viagem que há muito queria fazer. Aproveitei mais uma vez os voos baratos de companhias lowcost e a hipótese de ficar em casa de amigos reduzindo assim em muito o custo da viagem.
Cheguei ao centro já pelo fim da tarde e fui ter com o amigo Johnny, um madeirense muito porreiro que está a terminar a tese de mestrado por lá e me disponibilizou os 2x1 metro da praxe para meter as minhas coisas (obrigado Johnny, és o maior!). Pela noite tínhamos já marcada uma jantarada com mais tugas erasmus que começam agora com as despedidas, pois o ano académico começa a chegar ao fim. Jantámos pizzas num típico restaurante italiano, seguindo depois para um tour nocturno pela cidade, percorrendo bares junto ao rio Tevere e terminando na ilha Tiberina. Voltámos já tarde o que me levou a dormir apenas um par de horas já que me queria levantar cedo para conseguir visitar grande parte da cidade.
No sábado, encontrei-me com os outros tugas, Bruno e Filipe (Alemanha) e Sara (Luxemburgo) para desfrutar deste fim de semana fora das nossas cidades Contacto. O ponto de encontro foi na fila de entrada do Museu do Vaticano. Foram 2h de espera para entrarmos, debaixo de sol, mas valeu a pena. Os museus são muito bons e com muita coisa para ver, só é pena estarem tão cheios de gente que empurra e se coloca à frente não permitindo apreciar bem as obras. A capela Sistina é de facto o grande marco dos museus, é impressionante, espectacular, colossal.. faltam adjectivos para conseguir descrever tal obra. É sem dúvida o expoente máximo do Renascimento e demonstra o génio que era o Michelangelo. Fiquei maravilhado. Depois destas visitas fomos almoçar por perto que já se fazia tarde e a fome apertava, a modos que fomos bem chulados, mas em alguma parte desta viagem teria de gastar dinheiro. A próxima paragem seria a Praça e Basílica de S. Pedro, outra grande obra, não cheguei a ver o papa pois este não dá missa ao sábado. Dizem que a Basílica é a mais bela Catedral no mundo católico (não fosse esta o centro) e de facto é uma coisa indescritível, é preciso visitar e ver. Subimos os 300 e tal degraus até ao topo da Basílica, custou, mas fez-se, a parte estreita das escadas é que não teve muita piada, mas a vista interior da Basílica e a vista sobre a cidade valeram a pena. A paragem seguinte seria o Castello del Angelo, uma fortificação medieval que até tem uma ponte de ligação ao Vaticano ,como medida de escapatória dos papas para um local mais seguro. O castelo em si, não era nada de especial, mas a sua localização muito boa, com uma vista excelente sobre toda a cidade (na minha opinião melhor que a da Basílica). De seguida fomos para a Piazza di Spagna que tem a escadaria onde decorrem os famosos desfiles de moda. Engraçado percorrer as ruas com as lojas dos mais diversos estilistas e ver as filas de pessoas que se aglomerava nas entradas para aproveitar os saldos. O calor já à muito que apertava e fomos refrescar com um gelado na mundialmente famosa gellataria San .... O percurso seguia em direcção da Fontanna di Trevi, mas um elemento bem conhecido de Roma. Completamente cheio de turista a mandar a sua moeda para a fonte, também fiz o desejo e mandei a moeda por cima do ombro, mas dois cêntimos não devem dar para grande coisa..Próxima paragem seria a Piazza Navona, pelo meio ainda vimos o Palazzo Chigui, a coluna de Galileu e o Panteão, esta cidade tem mesmo muito que ver, a cada esquina deparamo-nos com uma igreja ou templo antigo. Com o chegar da noite, fomos comer algo pela zona e depois ver um concerto ao vivo e à borla dos Genesis, sim à borla já que era o fim da tour europeia, é preciso ter sorte. O concerto foi no Circo Massimo, lugar de antigas batalhas às portas de Roma. Depois do concerto, fomos ter com os erasmus que se encontravam perto da zona a fazer botellon, mais uma festa de despedida de um deles à maneira espanhola. Mais uma noite a acabar tarde com direito a um sprint atrás de um autocarro, até de viagem se faz desporto.
Domingo era já o último dia de passeio, no meu plano faltava ainda o Coliseu e o Fórum romano. Encontrei-me com os tugas na paragem de metro Coloseo, mesmo em frente à recente sétima maravilha do mundo, enquanto esperava, um capuccino para dar um sabor especial a esta manhã com esta vista tão especial.
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