Donostia
Fim de semana de Páscoa, o coelhinho saiu da toca e foi de monte em monte a saltar pelo País Basco até San Sebastián ou Donostia como é conhecido por lá. Com muita sorte com a meteorologia, lá se conseguiu um fim de semana de sol e sem pinga. A chegada de avião é parecida com a da Madeira, dá-se a volta dentro do mar e mais parece que estamos a aterrar dentro de água, mas no fim tudo corre bem (mais uma aterragem que contribuiu para me tirar uns anos). Tinha de chegar em dia feriado, sem autocarros de carreira pública, tive de requisitar o serviço de táxi que me custou apenas 20x mais que o preço da 1ª opção. A vila é mesmo gira, muito pitoresca, muita arquitectura antiga, muita mística basca e muito mar, não fosse uma vila pesqueira. Que saudades tinha eu do cheiro a maresia e de sentir a areia nos pés. A vila é em tudo indescritível, é ver para crer e vale bem a pena. Aproveitei a estadia para passear um pouco pela região e como não havia carros para alugar fui de autocarro (uma opção que saiu de longe mais barata) até Getaria e Zarautz. A primeira, terra de pescadores, onde se come tão bem como em qualquer vila piscatória lá da terra, a segunda, de surfistas, onde franceses e espanhóis vêm domar as ondas do Cantábrico.
Em suma, o País Basco aparte das controvérsias que o seguem ao longo da história, está mais que aprovado como destino turístico. Tem muita coisa para ver, a comida é de alta qualidade e só é preciso mesmo ter sorte com o tempo. Fotos aqui.