Mais um mês e mais visitas
Este fim de semana fez dois meses que estou por Madrid, este mês passou ainda mais rápido que o primeiro. Não sei se pelas viagens que fiz ou pelas visitas que tive, mas voou isso é certo.
Este fim de semana também tive a visita de mais caras conhecidas, de Portugal recebi a visita de uma alemã e de uma estónia, estranho não? Mas sim, as kamones Kadri e Maren, lá deram um pulinho a Madrid para fazer a visita da praxe ao amigo e aproveitar "la movida". Aproveitando também a boleia, veio a irmã da Maren, Mareike directa de Estrasburgo e o Nacho de Valladolid. Cinco pessoas a dormir no meu quarto minúsculo, sem problemas, só eu é que ressonava por isso para mim foi pacífico. Quinta à noite começou-se a festa saindo logo de tapas com a Angéla e Carmén, o resto da malta chegava bem tarde e a noite terminou-se no meu quarto entre copos de tinto. Na sexta, mais festa, com o gostinho de um tinto e picapau que preparei em casa, seguimos de invasão para o aniversário da Rita. Mais uns copos e um pouco de bacalhau com natas e o pessoal estava feito para seguir de fiesta. Acabámos a noite no Pacha, eu já me arrastava de tão cansado, desta vez não vi Ferraris, mas sim um Maclaren Mercedes, sempre grandes máquinas por lá. Sábado foi dia de passear pela cidade e visitar uma exposição à borla de Roy Lichtenstein, muito porreira. Pela Castellana abaixo, fomos até à praça do Sol, donde decidido, queria encontrar a churreria onde tinha estado a semana passada, mas após uma boa hora à procura pelas ruas entre a Plaza Mayor e o Sol, desistimos e fomos para uma cafetaria. Pela noite fomos tapear, mais uma vez o sítio de eleição, La Llama, a melhor casa de tapas em Madrid. Daí seguimos para a zona de bares na Chueca. Lá me fiz perder outra vez à procura de um bar, mas por sorte, desta vez dei com ele, La Sueca, muito bom, um espaço pequeno, mas agradável ao olho mas não à carteira, como estamos cá para nos divertir, não se olhou a custos. Domingo o cansaço já começava a mostrar-se, mas mesmo assim o pessoal levantou-se cedo para (finalmente) ir ao mercado ao ar livre do Rastro. A coisa é enorme, várias ruas e praças cheias de gente e de tentas de venda. Lá encontra-se de tudo (excepto o tapete a preço de amigo que eu procurava), é de facto um sitio porreiro para comprar coisas a baixo custo. Depois disto lá os levei a provar churros que afinal estavam bem na zona em que me perdi no dia anterior. Agora é tempo de limpar a minha habitación para os próximos, quem se segue?