quarta-feira, 11 de abril de 2007

Quando a saudade aperta.

Mais uma reunião de tugas para comer e beber do bom que há pela nossa terra. Bola, rojões, queijo, chouriço, sagres, super-bock, periquita..que bela surpresa tive com estas iguarias, só faltaram mesmo as amêndoas e folar de Páscoa que este ano nem toquei. A saudade hoje foi demais, ainda por cima pus-me a ouvir Madredeus, que erro..

Anda pela noite só
um capote errante, ai ai
e uma sombra negra cai, em redor
do homen no cais

Das ruas antigas vem
um cantar distante, ai ai
e ninguém das casas sai, por temor
de uns passos no cais

Se eu cair ao mar,
quem me salvará...
Que eu não tenho amigos,
quem é que será...

Aí a solidão,
que não anda só,
anda lá à vontade
mas de mim tem dó...

Cantar, sempre cantou
jamais esteve ausente, ai ai
e uma vela branca vai, por amor
largar pela noite


("A Sombra", Madredeus)

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